espera-me

Refiro-me sempre ao nada, ao amor que pode haver em mim que é uma amostra do que já não há, já não é. E meu amor, quando digo meu amor, refiro-me ao nada, pois é o que há… nada
Um coração cheio de nada. Umas mãos cheias de nada.
Sabes, ..., porra.
Há alguma coisa que queiras falar comigo, não. Por favor, pede-me um chá, bate à minha porta, pede por minha ajuda. Fala.
Eu dava-te flores, pedia-te flores, tulipas.
Há quem diga que me fumaste, não quero pensar que fui um vício em ti porque não fui.
Espera-me …

3 comentários:

Daniela Morgado disse...

o sentimento de ausência e vazio é das coisas mais terriveis, parece que nessa altura os pensamentos soam como gritos de desespero, como perguntas sem resposta...

continuo a passar por aqui e cada vez que te leio encho-me de uma saudade desconhecida. é estranho mas bom ao mesmo tempo.

[:

M. disse...

A pensar que este era o blog de uma amiga minha, vim aqui.
Perguntei-lhe se era o dela. Disse-me que não.

Rendi-me aos teus textos.
Lindos.

Continua*

mafalda disse...

eu tenho para mim que tu devias ser feliz, e eu tenho para mim que tu bates com o pé no chão e ainda bem raufinha. eu sei. e a tua mão está vazia quando eles dizem - hoje vemos um filme. e eu lamento de verdade não poder encher a tua mão, vazia vazia.